Com forte contrações, Tainara Cristina Rodrigues, de 21 anos, se dirigiu, com a mãe, ao Ordem Terceira. Hospital privado, mas que também mantêm um convênio com a Prefeitura da cidade para realizar 190 partos por mês pelo Sistema Único de Saúde. Acordo que não foi cumprido, na madrugada de domingo (17), ao recusar atendimento à Tainara, alegando não haver leitos disponíveis.
Sem atendimento médico e especializado, a mulher deu à luz a cerca de 50 metros da entrada da maternidade, na calçada, onde o bebê, ainda com o cordão umbilical ficou exposto no asfalto e a temperatura ambiente.
Tainara Cristina Rodrigues, de 21 anos, chegou com a mãe ao hospital Ordem Terceira, na madrugada de domingo, por volta de 4 horas da manhã, a unidade médica teria recusado o atendimento alegando não haver leito ou obstetras disponíveis. A jovem, então, se dirigiu à esquina do prédio com a intenção de ir até a Santa Casa, porém, acabou dando à luz na calçada, a cerca de 50 metros da entrada da maternidade.
De acordo com a mãe de Tainara, a diarista Ana Lúcia, a filha só recebeu atendimento depois de ter dado o parto ao filho.
Em entrevista, o secretário Dr. Sérgio Amorim informou que a Secretaria Municipal de Saúde de Belém está apurando o ocorrido e que já foi averiguado que, no horário do parto, havia médicos na unidade de saúde.
A direção do Hospital Ordem Terceira informou que abrirá uma sindicância para investigar a situação. Mas, de acordo com a direção, a orientação é que nenhum paciente fique sem atendimento.
Mãe e bebê permanecem internados no local onde a criança realiza exames para averiguar possíveis sequelas do parto em local indevido. Os dois devem receber alta em breve.
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